Viajei até um país longínquo sem qualquer expectativa e o universo privilegiou-me com uma das experiências mais gratificantes de todas.
Senti uma mistura de sentimentos ao contemplar tamanha magnificência quando vi o tesouro de Petra pela primeira vez, bailei debaixo de um céu completamente estrelado no deserto de Wadi Rum, assisti ao melhor pôr do sol no mar vermelho, senti-me literalmente a flutuar no mar morto, o ponto mais baixo do planeta Terra, fiz barranquismo e deixei-me levar pela corrente das águas no interior do parque nacional de Wadi Mujib.
Fiquei maravilhada com a azáfama, com as cores, com os sons e com a cultura de Amman, a capital deste país tão rico em tudo aquilo que o ser Humano perdeu há muito tempo.
Senti o sabor do chá buduíno nos dias mais quentes, o que, curiosamente me acalmou a sensação de calor. Provei da gastronomía que eles oferecem com tanta simpatia, sorri com cada sorriso dos habitantes locais, senti a brisa do amanhecer em cada pequena aldeia onde acordavamos, e adormeci com a melhor das sensações, pensando que era exactamente ali, onde eu desejava estar naquele momento.
Obrigada Jordânia por despertares em mim tanto, com tão pouco!
Aqui vos deixamos o nosso roteiro de 10 dias para terem uma ideia e se organizarem melhor, sem perder um único detalhe dos pontos mais importantes da Jordânia.
Voamos para Roma numa sexta-feira à noite, dormimos (se é que se pode chamar dormir lololll) no aeroporto e às 6:00h da manhã estávamos a apanhar o voo directo para a Jordânia, a duração deste voo foi de 3 horas e meia mais ou menos.
Dia 1 - Chegámos ao aeroporto de Amman no sábado por volta do meio dia, temos que ressaltar que na Jordânia são três horas mais do que em Portugal.
Fomos buscar o carro que já tinhamos alugado por internet, arranjamos algo de comida e seguimos viagem para o castelo de Al Karak, a visita foi de uma hora e depois seguimos viagem para Wadi Musa, a cidade mais perto das ruinas de Petra, onde pernoitamos durante 3 noites.
Dia 2 - No nosso segundo dia, fomos conhecer a pérola da Jordânia, estávamos radiantes, e portanto passamos todo o dia a explorar estas ruinas.
Dia 3 - O roteiro do terceiro dia, foi mais ou menos parecido com o anterior, já que este complexo de ruinas é enorme (nem imaginam quanto) e portanto, decidimos passear tranquilamente e ver o que nos faltava.
Dia 4 - Na manhã do quarto dia, levantámo-nos cedo, tomamos o pequeno almoço no hotel e seguimos viagem até ao Deserto de Wabi Rum, onde passámos todo o dia a fazer uma excurção pelas areias vermelhas deste deserto e pernoitamos sob um céu incrívelmente estrelado.
Dia 5 - Aproveitamos para ver algo mais do deserto, fizemos uma excurção a bordo de um comboio local e assistimos a uma peça de teatro onde nos davam a conhecer um pouco mais da história da conquista deste país, mas atenção que esta actividade só está disponível segundas, quartas e sextas.
Mais tarde, voltamos à estrada e conduzimos até Aqaba, onde passamos a noite.
Dia 6 e 7 - Estes dois dias foram passados em Aqaba a descansar e a apanhar sol, o Rafael aproveitou para fazer mergulho e ver um antigo avião de guerra que se encontrava no fundo do mar.
Na minha opinião, não vale assim tanto a pena, a areia é grossa, tem bastantes pedras, a água não é assim tão cristalina, e do que resta para ver da cidade, fazêmo-lo bem em meio dia. Foi um pouco decepcionante para vos ser sincera.
Dia 8 - No oitavo dia do nosso roteiro fomos conhecer o mar morto, pelo caminho, passamos pelo canhão de Wadi Mujib e fizemos uma actividade totalmente radical para subir os animos, subimos, descemos, nadamos, escalamos e terminamos por descobrir umas quantas cascadas de água lindas de morrer naquilo que se intitula como Barranquismo. Amámos.
Mais tarde, fomos até ao mar morto onde assistimos a um bonito pôr do sol, flutuamos nas suas águas salgadas, besuntámo-nos com lodo e dormimos num hotel com meia pensão.
Dia 9 - Quase a terminar a nossa viagem, empreendemos caminho em direção a Amman, a capital da Jordânia onde pernoitamos durante as nossas últimas 3 noites, pelo caminho e antes de lá chegarmos fomos ver o local onde João Batista tinha batizado Jesus Cristo, o Monte Nebo e os impressionantes mosaicos da cidade de Madaba, algo que não estávamos nada à espera de encontrar, foi alucinante.
Dia 10 - Aproveitamos para ver as ruinas de Jerash, e conhecer um pouco mais da cultura Romana establecida há muitos anos atrás neste país, através de alguns vestigios de uma ou outra construção que ainda se mantêm em muito bom estado de conservação.
Dia 11 - O nosso último dia foi passado a descobrir a capital, caminhamos pelas ruas cheias de locais e turistas, visitamos o museu nacional, tiramos algumas fotografias desde o ponto mais alto, onde conseguimos uma vista única e especial desde a parte mais baixa e antiga da cidade, e deliciamo-nos com alguns cheiros e sabores provenientes do mercado principal, foi a cereja no topo do bolo.
Dia 12 - E, a nossa viagem tinha chegado ao fim, era dia de regressar a casa. Devolvemos o nosso "ferrari", que por certo foi uma grande experiência, uma vez que na Jordânia os carros são todos automáticos, apanhámos o avião de volta a Roma por volta das 10h00 da manhã, e ao fim da tarde, apanhamos denovo um voo, desta vez desde Roma até Barcelona.
Espero que este meu testemunho e organização possa de alguma forma ajudar a alguma alminha viajante, porque a Jordânia é um país muito rico em pequenas coisas, foi uma das nossas melhores aventuras.
Jordânia converteu-se por mérito próprio, num dos destinos mais visitados actualmente. É conhecido principalmente pela cidade de Petra, classificada como uma das 7 Maravilhas do mundo Moderno, no entanto este país tem mais coisas para oferecer como as Ruinas antigas de Jerash. Vamos conhecê-las?
Estas ruinas são a representação de uma das cidades mais importantes do Império Romano e, felizmente conseguiram chegar até ao dia de hoje num excelente estado de conservação, permitindo-nos assim disfrutar da sua beleza.
Esta área monumental abarca uma extensão de vários hectáres compostos por teatros romanos, templos imponentes, igrejas, praças, e outros edifícios públicos. Vale a pena salientar que esta cidade está à altura de outras muito idênticas como Pompeia, em Itália ou Éfeso, na Turquia.
Como chegar até Jerash?
👉A cidade encontra-se a cerca de 50km de distância da capital, Amman e para chegar aqui existem três maneiras, uma delas é em carro próprio, podem alugar um carro à chegada de qualquer aeroporto e conduzir tranquilamente até este ponto. A duração da viagem são uns 50 minutos mais ou menos e aconselho-vos a ir à primeira hora da manhã, já que assim evitam as maiores horas de calor, e as enchentes de turistas.
👉Outra maneira é através de uma excursão, existem milhares delas à vossa disposição na capital, e ainda podem complementar com uma visita ao castelo de Ajlúm. Normalmente, estas companhias privadas passam a buscar-vos no hotel e deixam-vos lá novamente, assim que a excursão terminar.
👉 A terceira forma de se deslocarem até Jerash, é contratando um táxi, o preço vai ser mais elevado, mas, se forem um grupo de 4 pessoas e souberem regatear, a coisa compensa.
👉 Não vos aconselho nada nada nada a escolherem um transporte público já que estes só partem quando o autocarro está completamente cheio e poderiam demorar imenso tempo.
Que edifícios podemos encontrar?
Arco de Adriano
Este local era tão importante que teve até direito à visita do própio Imperador
Adriano. Para comemorar este acontecimento, foi levantado, durante o ano 130
este triple arco triunfal que nos surpreende mal entramos. Este, chama-nos à
atenção por estar especialmente bem conservado e pela sua fachada, decorada com
hornamentos que antigamente continham estátuas e releves florais na sua parte
superior.
Hipódromo
Após cruzarmos o arco que mencionei anteriormente, encontrámos o
hipódromo. Este também tinha uma função muito importante, que se adquava às
necessidades dos diversos eventos. Conta com 245 metros de comprimento e foi
construído entre o século I e III, tendo
uma capacidade para 15.000 espectadores, ou seja podia abrigar quase toda a
população da cidade, e na realidade, ninguém desejava perder o tipo de
celebrações que aqui se faziam!
Ainda que, uma grande parte do gradeamento tivesse desaparecido com o
passar dos anos, ainda podemos contemplar parte dos arcos inferiores por onde acediam
os gladiadores.
Foro Romano
Esta impressionante praça é uma obra maestra da arquitectura romana,
rodeada pelas suas 64 colunas elegantes ao longo de 90 metros de comprimento, que
nos fazem lembrar a praça de São Pedro no Vaticano. Era o cenário de
socialização, mercados de todo o tipo, e a praça central por onde circulavam as
principais vias públicas. As melhores vistas para esta pracinha oval obtem-se
desde o Templo de Zeus.
Templo de Zéus
Para a construção deste templo, os romanos aproveitaram com sabedoría a
orografía. Com a intenção de honrar a um dos seus principais Deuses. Levantaram
este tempo em cima de uma colina e a sua construção demorou apenas 6 anos,
entre 161 e 166 e ainda assim o tempo foi generoso, conservando 8 colunas da
sua fachada principal. Desde este ponto é possivel obter as melhor vistas
panorâmicas sobre o complexo monumental de Jerash.
Templo de Artemisa
Não é dificil imaginar a magnificência deste templo, erguido durante o
reinado de António Pío, na primeira metade do século I. Dada a devoção dos
habitantes de Jerash a Artemisa, o templo foi profundamente decorado e o seu
interior recoberto com placas de mármore, onde encontramos uma estátua da
deusa.
Durante o século XII este foi devorado pelas chamas provocadas pelos
cruzados, no entanto, após um grande trabalho de restauração, hoje podemos
admirar onze das doze colunas originais deste templo.
Cardo
Esta enorma rua, revestida de paralelos, era a principal da antiga cidade
de Jerash, e, seguindo o modelo romano, fazia a ligação entre as portas norte e sul, atravessando a
praça oval (Foro Romano). Ao longo do Circo Máximo encontramos alguns dos
edifícios mais relevantes da cidade.
Caminhar por estas vias é como emergir no Império Romano, e como consequência
do passar dos veículos, podemos ver as marcas nos paralelos que decorrem ao
longo desta rua.
Nymphaeum
Uma das características principais das construções romanas, era o Ninfeo,
uma fonte de grandes dimensões que servia sobretudo para abastecer a cidade e
os banhos públicos com àgua.
Apesar de já não se encontrar completamente conservado, resulta cativante
e segundo parece, deveria contar com sete estátuas de leões de onde brotava
àgua pelas suas bocas. O nome deste local é dedicado às ninfas, as fadas da
àgua e a poucos metros deste local, encontramos as termas públicas que eram
aquecidas com um engenhoso sistema de aquecimento a carvão.
Teatro Norte
Como os Romanos eram grandes amantes da arte escénica e do teatro, tinham
como passatempo, construír estes complexos. Mas estes auditórios não serviam
apenas para representações teatrais, mas também como um lugar escolhido para as
reuniões dos governadores da cidade, por isso, em alguns assentos, ainda
podemos ler inscrições com os nomes dos regidores de Jerash.
O teatro contém outra inscrição referente ao recinto chamado Odeón e data
do século II, época em que foi construído. Infelizmente, este ficou reduzindo a
cinzas após o terramoto de 749.
Teatro Máximo (Sul)
Este alucinante teatro, construído entre 81 e 96 d.C, não deixa ninguém indiferente ao ser palco de representações teatrais, concursos poéticos e concursos musicais. As grades tinhas assentos para 5.000 espectadores que assistiam com regularidade a este tipo de eventos e normalmente podemos encontrar alguns músicos que amenizam a visita, trasnportando-nos para outro tempo permitindo-nos também comprobar a excelente acústica.
Conselhos úteis para visitar Jerash
👉Levem calçado códomo, pois este complexo é uma autêntica cidade perdida no tempo e terão de caminhar muito.
👉Tentem ir à primeira hora da manhã para evitar algumerados de gente e as horas de maior calor.
👉Se forem mais tarde, não se esqueçam de levar protector solar já que Jordânia se encontra numa zona do planeta onde parece verão quase todo o ano.
👉Respeitem as construções e não subam para as infraestruturas. Nenhuma foto vale tanto como o património.
👉Levem uma garrafa ou mais de água e alguns frutos secos para enganar a fome durante a vossa visita.
👉Peçam um mapa na entrada , definam a vossa caminhada de forma inteligente para aproveitarem bem o tempo e a visita e dediquem pelo menos 2h30 a este espaço único e maravilhoso.
👉Optem por comprar o JordanPass já que a maioria das atrações principais do país estão incluídas, assim como o Visto também. Vale mesmo a pena!
Horário de Abertura:
Novembro a Março - 08:00h às 16:00h
Abril e Maio - 08:00h às 17:30h
De Junho a Setembro - 08:00h às 18:30h
Durante o mês do Ramadão - 08:00h às 15:30h
A cidade de Amman, capital da Jordânia fica localizada numa colina e esta oferece, não só uma perspectiva inscrível sobre a cidade como a melhor vista panorâmica sobre toda a área que ela abrange!
Apesar de ser uma das cidades maiores da Jordânia, o centro histórico é relativamente pequeno e podem percorrer as suas ruelas com tranquilidade num ou dois dias.
Que fazer em Amman?
Cidade Antiga
Este local em ruinas representa o nascimento da antiga cidade Romana de Filadélfia e estima-se que ainda existe uma grande parte por descobrir. Aqui podemos vislumbrar numerosos restos arqueológicos de diferentes civilizações já que toda esta parte foi povoada há mais de 7000 anos. Um dos lugares a não perder, é a igreja bizantina e o Templo de Hércules que conta ainda com alguma colunas de pé!
Museu Arqueológico de Amman
Aqui podem encontrar artigos de todos os sitios arqueológicos do país. A coleção está organizada em órdem cronológica e representa itens antigos utilizados no dia-a-dia como ferramentas de cerâmica, vidro, pedras e metais. Também podem encontrar monumentos e estátuas com uma pequena descrição e várias coleções de jóias e moedas.
Museu do Folclore
Visitar um museu pode ser algo um tanto aborrecido, ou... uma agradável surpresa. Se adquirem o JordanPass, a entrada a este complexo está incluída e merece a pena darem lá um pulinho.
O Museu de Folclore foi fundado pelo departamento de Antiguidades da Jordânia em 1975 e abriga alguns itens representativos como:
- A Cultura do Deserto Buduino
- A Cultura das Aldeias Reef
- A cultura das cidades Madineh
Aqui poderão encontrar principalmente artigos da vida quotidiana da civilização local que remetem ao século XIX como trajes, utensilios utilizados para o preparo de comida entre outros. Este encontra-se do lado oeste do Teatro Romano e está aberto todos os dias, das 08h às 18h.
Teatro Romano
O Anfiteatro Romano é uma das coisas que não podem perder nesta cidade. Este foi construído sobre 3 lados da encosta e tem uma capacidade para receber 6000 pessoas, e embora já não o encontremos no seu estado original, este ainda hoje é usado para apresentações.
Grande Mesquita de Hussein
Num curto passeio pelas ruas pulsantes do coração de Amman, encontrarão a Mesquita Grand Hussein, construída originalmente em 640 D.C por Omar Ibn Al-Khattab em estilo Otomano, e reconstruída pelo falecido rei Abdullah I durante o ano de 1924 com pedras rosa e brancas.
Mercado Al Bukhari
Ao lado da mesquita, encontraréis o frenético Zoco (mercado), um local que alberga comida, e coisas para casa. É o sitio perfeito para comprar algumas lembranças, regatear pelos valiosos artilugios chineses e turcos que se escondem e provar a frutas do continente asiático ou alguns frutos secos.
Jabal Amman, O Bairro Hipster
Amman é uma cidade que pouco a pouco vai abrindo as suas portas aos exterior, uma boa prova disso, é o bairro Jabal Amman, situado numa das colinas da capital Jordana. Este bairro é um oasis de modernidade com lojas de moda ocidental, cafetarias animadas e alguns grafittis. A rua mais famosa é a Rainbow Street.
Como chegar ao centro da cidade?
No nosso caso, alugamos um carro, já que a ideia era percorrer o país em 10 dias e ver os principais pontos turístos, mas se não dispõem da mesma facilidade que nós, aqui vos deixo algumas alternativas:
🚖 Taxi:
Os taxis funcionam 24 horas por dia e o preço é fixo por lei e indicado na paragem do aeroporto. Normalmente são 20 JOD, no entanto, assegurem-se de que o taxista acende o taximetro mal entram, já que alguns deles têm fama de darem mais voltas com este aparelho apagado para depois justificarem um preço mais elevado.
🚊 Autocarro Express do Aeroporto:
Estes autocarros saem do aeroporto com direção a Amman a cada meia hora, sendo que, o primeiro sai às 6h00 da manhã e o último às 18h00 da tarde. A partir desse horário e até à meia noite tem um autocarro a cada hora.
A paragem é fora do terminal do aeroporto e acabam na estação de autocarros de Tabarbour, em Amman, no 7º circulo. A duração deste trajeto é de 1hora mais ou menos.
🚍 Autocarro Local:
Existem vários autocarros locais que vos podem deixar em Amman, principalmente numa destas 3 estações: Tabarbour, Abdali e JEET, mas tenham em atenção porque alguns taxistas podem tentar intimar-vos, dizendo que não existem autocarros, para que assim, tenham eles o serviço garantido. Olho bem aberto!
Onde dormir?
Dormir em Amman é a melhor das opções já que esta é uma cidade grande com muita oferta de hotéis e perfeita para utilizar como base e sair a explorar outros recantos do norte da Jordânia como Jerash, o castelo Ajlúm, o local de Batismo de Cristo, o Monte Nebo ou a cidade de Madaba.
Aqui vos deixo algumas recomendações de Hotéis:
- Concord Hotel (40€ por noite, peq almoço incluído)
- Layaali Amman (45€ por noite, peq almoço incluído)
- Arab Tower (36€ por noite, centro da cidade antiga)
- The Cabin (32€ por noite, hostel com quarto e wc partilhado)
- La Casa Hotel (89€ por noite, hotel 4 estrelas)
- Park Plaza Hotel (70€ por noite, peq almoço incluído)
- Hisham Hotel (74€ por noite, peq almoço incluído)
Restaurantes em Amman!
👉Café Jafra
Os cafés jordanos foram sempre muito populares, no entanto, este local destaca-se de todos eles por combinar tradição e elegância, oferecer música tradicional ao vivo e um bom ambiente quase todas as noites. Aqui podem tomar algo ou provar a sua deliciosa comida, e embora seja um pouco mais caro do que os restantes locais, podemos jantar por uns 8 JOD.
👉Restaurante Hashem
Este é todo um clássico de Ammán, servem comida deliciosa tradicional do país durante as 24 horas do dia. Dizem ter servido a própria familia real e têm fotos com eles, e embora seja um local humilde podemos provar pratos como hummus e falafel. Os preços rondam os 3-5 JOD com a bebida inlcuída.
👉Anwar Mecca
Este local encontra-se perto do teatro Romano e aqui podemos encontrar pratos igualmente baratos, não dispõem de um salão de luxo, mas a comida é deliciosa e feita na hora. Aa recomendação aqui, é o frango assado.
👉Pastelaria Habibah
Outro local que não pode faltar na vossa lista é esta pastelaria. Deixem-se levar pela irresistível sobremesa Baklavas, um pastel elaborado com massa folhada, mel, pistachos, avelãs e amendoas, ou pelo Kunafa, uma tarte feita com uma base de queijo, uma capa superior de chila e coberto com pistachos picados, banhado com almibar e assado no forno.
👉Restaurante Zorba
Este restaurante tem uma oferta muito parecida à do café Jafra, e encontra-se localizado no meio de umas ruelas em Downtown. Não é fácil encontrá-lo, mas se conseguirem, o vosso paladar vai agradecer.
Aproveitem para pedir um bocadinho de cada, porque vão sair de lá encantados.
📌 Coisas que os turistas não conhecem:
- Se tiverem tempo, visitem a loja de Sabão Trinitae, esta, encontra-se a dois passos da Rainbow Street, tem umas vistas maravilhosas sobre toda a cidade e os produtos de cosmética natural que ali vendem, são elaborados com minerais do mar morto. Vai ser dificil resistir!
- Outro ponto interessante que não é muito conhecido pelos turístas é o Museu do Carro. Fica nas redondezas da cidade e é o local perfeito para os amantes da velocidade. Se és uma dessas pessoas, vais amar conhecer os 70 carros e motores do falecido Rei Hussein.
👉 Imperdível...
Não podem de modo algum deixar de provar os deliciosos doces da Pastelaria Habibah. A fila de gente dá a volta ao quarteirão.
O mais tradicional é conhecido como Kunafa e consiste numa massa com base de queijo, coberta por chila, pistachos picados e mel, simplesmente delicioso.
Há ainda quem acompanhe este doce com uma bola de gelado árabe, que se pode adquirir na geladaria.
Monte Nebo
Durante a nossa viagem à Jordânia, fizemos algumas paragem com passagens bíblicas como o Monte Nebo, que se localiza a 10km a Noroeste da cidade de madaba, trata-se de nem mais, nem menos da montanha desde a qual Móises alcansou ver, pela primeira vez, a Terra Prometida, pouco antes de morrer.
Este é um dos lugares mais importantes e visitados, atraíndo principalmente um turísmo religioso devido à sua grande influência nas passagens bíblicas. Pensa-se que os restos mortais do próprio Moisés descansam algures entre estas montanhas, assim como a Arca da Aliança, escondida por Jeremías.
Se as condições do tempo permitirem, é possivel observar o Vale do Rio Jordão, o Mar Morto, Belém bem lá ao longe e ainda o Monte das Oliveiras.
Também neste lugar, encontramos uma igreja, construída para comemorar a morte de Moisés. A serpente na cruz que se encontra no alto da montanha, representa a serpente de bronze de Moisés, assim como a cruz, onde foi crucificado Jesus Cristo.
No antigo local de batismo, podemos ver um dos mosaicos mais importantes da Jordânia, um mosaico bizantino que data do ano de 531 e se encontra em excelentes condições devido a que, em cima deste, existia um outro mosaico que o conservou até ao ano de 1976, ano em que este foi descoberto e restaurado. Hoje em dia, podemos observá-lo na parede da pia batismal.
Num pequeno painel exterior, aparecem assinaladas, as cidades de Jericó e Jerusalém. Segundo a Bíblia, há mais de mil anos atrás, o povo de Israel, chegaram a este monte, guiados pelo profeta Moisés, o Homem escolhido por Javé para os libertar do povo egípcio. Este pronunciou as seguintes palavras ao seu servo:
"Sobe as montanhas de Abarim até ao Monte Nebo, em Moabe, em frente de Jericó e comtempla a terra de Canaã, que dou aos meus filhos de Israel como propriedade.
Quando tiveres subido a montanha, morrerás, e reunirás com os teus, assim como o teu irmão Arão que morreu no monte Hor e foi reunido combém com os seus antepassados... Vocês verão a Terra prometida, mas não entrarão, porque a dou ao povo de Israel."
Se não estiverem muito familiarizado com estas passagens, aconselho-vos a passar igualmente, já que é um local cheio de boas energias e que desprende um certo interesse.
- A entrada neste local tem um custo de 3 JOD por pessoa, já que não está incluída no JordanPass.
Madaba, a cidade dos Mosaicos
A 30 km de Amman, encontramos Madaba, a cidade dos mosaicos que se situa mais precisamente num estrada com mais de 5 mil anos de antiguidade, conhecida como "O Caminho dos Reis".
E podemos dizer que foram os mosaicos que colocaram esta cidade no mapa, perto do Monte Nebo, já que este é o lar de muitos artefactos artesanais feitos de pedra e grandes detalhes da antiguidade. O mais famoso de todos, é conhecido como o Mapa de Madaba, a representação cartográfica mais antiga de Jerusalém e da Terra Santa que se conserva até ao dia de hoje e data do século VI. Este mural está feito com milhões de peças de azulejos que indicam os principais sitios bíblicos do meio oriente. Embora uma grande percentagem do mapa tenha desaparecido, ainda nos resta uma quarta parte, que é mais do que suficiente para deixar abromado a todo aquele que vê com os próprios olhos este mapa que cobre o chão da Igreja Ortodoxa Grega de São Jorge.
No Parque Arqueológico da cidade, podemos observar um mosaico ainda mais antigo, que data do século I a.C e se forem apaixonados por este tema, podem visitar também a Igreja da Virgem dos Apóstolos e o Museu Arqueológico de Madaba, onde encontrarão detalhes florais incrivéis, plantas, aves, animais e cenas mitológicas da vida diária com criações elaboradas com grande encanto e dedicação.
Estes trabalhos estão espalhados por toda a cidade, desde igrejas a edifícios e como todas as cidades turísticas, aqui podem encontrar uma boa oferta de artesanía, com elementos completamente feitos à mão, para levarem para casa como uma recordação de madaba ou da Jordânia.
Catacumbas de São João Decapitado
Esta igreja do século XX esconde, debaixo dos seus cimentos, uma jóia artística arquitetónica de extraordinário valor. Falamos dos vestigios das catacumbas de uma antiga cidade com mais de 3000 anos.
O seu interior ainda conserva um poço da época Moabita e para aceder a este local têm de descer por uma escadaría sinalizada. A parte inferior da igreja é um museu onde podemos contemplar elementos religiosos, sendo que, o mais importante é o altar de São João Decapitado, local de oferendas dos seus fiéis.
Se continuarem a caminhar por um corredor estreito, cruzarão uma ponte que se comunica com as escadarias que conduzem ao interior da igreja.
Como Chegar ao Monte Nebo ou a Madaba?
- Desde Amman é possível chegar à cidade de Madaba em transportes públicos, e a viagem demora cerca de uma hora.
- Se tiverem veículo próprio a viagem pode tardar minutos, já que estamos a falar de pouco mais de km de distância.
- Para Chegar ao Monte nebo, tem mesmo de ser com carro próprio já que o local se situa no cimo de uma colina e sem muitas casas à volta.
Preço e Horários:
- Monte Nebo - A entrada tem um custo de 3 JOD.
- A entrada ao parque Arqueológico de Madaba está incluída no JordanPass.
Aberto todos os dias, das 08:00h às 16:00h
- A Igreja de São Jorge tem um custo de 1 JOD.
Aberta de segunda a quinta das 07:00h às 18:00h, sexta e sábado, das 09:00h às 18:00h e domingos, das 10:00h às 18:00h.
- As Catacumbas de São João Decapitado e a Igreja dos Apóstolos têm um custo de 1 JOD cada uma e estão abertas de segunda a domingo, das 8:00h da manhã às 17:00h da tarde.
Quando olhamos para a Jordânia e consideramos que a maioria da sua população é Muçulmana, não imaginamos que o país guarda duas atrações muito importantes para os cristãos e para os Judeus: O Monte Nebo e o Local onde João Batista batizou Jesus Cristo.
Na realidade, a nossa tendência é olhar para um país muçulmano e pensar que sempre foi assim, por isso cometemos o pecado de esquecer alguns fatos históricos muito relevantes do cristianismo e do judaísmo que aconteceram ali.
Precisamos de nos lembrar que em tempos bíblicos, seja do velho ou do novo testamento, as fronteiras, sejam elas físicas, culturais ou religiosas simplesmente não existiam.
Naqueles tempos, ainda que houvessem guerras, povos sendo escravizados e êxodo, havia uma relativa mobilidade geográfica e a ideia de fronteiras era totalmente diferente daquilo que vemos hoje. Não tínhamos nações constituídas de forma organizada como temos hoje. Quando muito, existiam reinos com limites geográficos bastante incertos.
Além do local de batismo de Jesus e do Monte Nebo, acredita-se que as cidades bíblicas de Sodoma e Gomorra, ou melhor as suas ruínas, possam estar na Jordânia.
Para quem não se lembra, estas seriam as cidades dos tempos bíblicos que teriam sido destruídas por uma chuva de fogo enviada por Deus como punição pela conduta supostamente pouco correta de sua população.
Acreditando ou não na história bíblica, o fato é que encontraram na região de Wadi Araba cidades que teriam sido destruídas em algum tipo de catástrofe naquela época. O solo revelou que ocorreu um grande terremoto com liberação de lava que dependendo da força pode ter subido aos céus e sido interpretada como uma chuva de fogo.
Para os cristãos em geral, a Jordânia guarda alguns dos locais sagrados que merecem a pensa a sua visita como este ponto que se encontra no rio Jordão, que faz fronteira com Israel.
João Batista, um senhor, que viveu por 20 anos na colina de Elijah, era conhecido por fazer batismos nas margens do rio. Contam que num primeiro momento, João teria reconhecido Jesus, filho da Virgem Maria e sabendo das suas qualidades, se negou a batizá-lo, afirmando que este é que o deveria de batizar a ele.
A partir desse dia, o local passou a ser de constante peregrinação, e é um local surreal em vários sentidos, a começar pela zona onde este se encontra. Esta é nada mais, nada menos que a zona do planeta mais militarizada e vigiada por fazer fronteira entre Israel, Jordânia e a Palestina. Esta área estava completamente cheia de minas terrestes, até ao ano de 1994, ano em que se deu a trégua entre estes 3 países.
O local do batismo foi descoberto em 1899, mas os constantes conflitos impediam qualquer exploração mais aprofundada no sentido de confirmar se se tratava ou não de um local sagrado. Uma vez confirmado por arqueólogos e historiadores, ao descobrirem um mapa de mosaicos na cidade de Madaba, este passou a ser preservado e santificado pelo Papa João Paulo II, mais tarde, durante o ano 2000.
Em 1994, com o tratado de paz, e após explorações deste local mais precisas, descobriram que aqui havia uma grande piscina, utilizada para os batismos e que foram construídas 5 igrejas em periodos de história diferentes, esta era na realidade, a confirmação da veracidade do local.
Por ser um local sagrado, não está permitido tomar banho, mas podem sempre lavar os braços e o rosto, ou levar um pouco de água para casa.
Algumas Dicas de como Chegar e o que Levar:
👉 Para chegar até este lugar incrível, e principalmente por ser uma zona altamente perigosa, só podem acceder com um tour guiado que tem a duração de 1 hora e se realiza em 7 idiomas diferentes, a cada 30 minutos.
👉Podem conduzir até um local designado e embarcar num pequeno autocarro organizado. Ainda assim, têm de caminhar durante cerca de 2km, por isso, é recomendado que levem um calçado e roupa cómodos, uma garrafa de água e protetor solar já que o sol é sempre muito quente na Jordânia.
👉 Outro fator imprescendível é o passaporte, já que este será solicitado à entrada deste local.
👉O horário de abertura é das 08:30h às 16:00h de Novembro até Março e das 08:30h até às 18:00h de Abril até Outubro.
👉A entrada tem um custo de 12 JOD, se comprarem no local ou de 8 JOD se decidirem adicionar este extra juntamente com a compra do JordanPass.
O local tem casas de banho e alguns restaurantes onde podem comprar bebidas e algo para comer.
O local tem casas de banho e alguns restaurantes onde podem comprar bebidas e algo para comer.
👉Se estiverem alojados em Amman ou no Mar Morto, podem fácilmente conseguir uma excursão ou apanhar um táxi, negociando o preço até ao local onde estão os autocarros.
Se tiverem carro alugado, desde o Mar Morto, o trajecto é de 22km, aproximadamente 25 minutos.
Vamos conhecer um pouco mais sobre o Mar Morto?
De Aqaba até ao Mar Morto encontramos quilómetros e quilómetros e quilómetros de estrada assim, rodeada de uma paisagem desértica, quase sem vegetação, com camelos a vaguear pelas planícies, um ou outro aldeão parado na berma da estrada a pedir boleia ou camiões que passam carregados de sal após fazerem a extração deste mineral importante para a comercialização entre os países vizinhos.
O mar morto, é na realidade um lago de água salgada com cerca de 50km de comprimento e 18km de largura, onde apenas sobrevivem alguns tipo de arqueobactérias e algas neste cenário, devido à grande concentração de sal.
Qualquer peixe que seja transportado pelo rio Jordão, rio que alimenta este mar, morre imediatamente ao desaguar neste repositório de água salgada.
A água é composta por vários tipos de sais, alguns dos quais só se podem encontrar nesta região do mundo. Em média, os oceanos têm cerca de 3gr de sal por 100ml de água, no Mar Morto, essa taxa é de 30 a 35gr por 100ml, ou seja, dez vezes superior, daí ser proibido permanecer dentro destas águas por mais de 15 minutos, pois pode ser altamente prejudicial à saúde. Esta, é também a principal razão pela qual podemos flutuar sem nos afogarmos.
E não é nada fácil de explicar este fenómono paranormal, mas por experiência própria, posso garantir-vos que é mesmo assim, é impossivel ficar de pé, nadar, ou até mesmo ir ao fundo de todo.
Ao tocar esta água poderão ver uma espécie de oliosidade, que é a tal concentração excessiva de sal.
Alguma dica importante?
Se ficarem a dormir num resort de luxo junto ao Mar Morto, eles têm praias privadas, com um tratamento especial de argila grátis!
Se forem a uma praia pública, preparem-se para pagar uma media de 10€ por pessoa, para teres acesso a uma mangueira de água doce, algo imprescindível para retirar o sal do corpo após uma exposição máxima de 10 a 15 minutos.
Nós ficamos a dormir no hotel Ramada Resort, o Hotel está muito bem preparado, bem localizado, é confortável e a relação qualidade preço está bem. Optamos por reservar uma noite com meia pensão, sendo esta, a melhor opção já que não existem muitos restaurantes pela zona, e assim também nos foi possivel aproveitar um pouco mais, para relaxar e fazer uma "pausa" na correria da nossa viagem. Como não há muito que ver, eu recomendaria ficarem apenas uma noite.
Embora vos possa parecer algo bizarro, esta foi uma experiência imperdível na nossa viagem por este país com tanto encanto já que este é o ponto mais baixo do planeta terra, encontrando-se a 392 metros abaixo do nível do mar.
Se estiverem de passagem pelo Mar Morto e tiverem um tempinho livre não percam esta aventura espetacular pelo parque natural de Wadi Mujib. Estamos a falar de barranquismo, a aventura de um tour ao ar livre que mistura adernalina, correntes de água, escalada, medo e superação, companheirismo, natação, caminhada e felicidade num percurso de quase 3 km que vai desde o ponto de partida, até à cascada princical com cerca de 5 metros de altura.
A maior parte do trajecto é a caminhar, mas, em alguma passagens a água cobre-nos na totalidade e as correntes podem chegar a ser muito fortes, dependendo da altura do ano em que fizerem esta experiência. Conselho para alguém ai desse lado igualzinho a mim, que começa a panicar assim que se apercebe de que não tem pé, e não vê o fundo da coisa - Deixem-se levar, vençam os vossos medos e disfrutem da adernalina que este lugar nos transmite, é incrivel!
A experiência foi simplesmente brutal, e eu amei.
Quanto à segurança, é-vos dado um colete salva-vidas à entrada, mas encontramo-los num estado deplorável, alguns não fechavam, outros estavam descozidos, outros não tinham o fecho de segurança, outros eram grandes demais, e alguns até já perdiam as almofadinhas que nos fazem flutuar, mas como já referi, e vou voltar a frisar, correu tudo bem!
Ao longo do percurso, e nos pontos de acesso mais difícil, podemos também encontrar cordas de auxílio, guias que nos dão uma mãozinha, ou até os próprios aventureiros se ajudam entre si. Recomendadissimo.
Pontos Menos bons:
O único senão é que têm de pagar 10JOD (15€) para alugar uma daquelas bolsinhas impermeáveis para colocar o telemóvel, e, nem são assim tão impermeáveis. Nós optamos por deixar tudo no carro e poupar esse dinheiro, entretanto, tivemos sorte, encontramos um casal Português, muito simpáticos, que nos tirou algumas fotos para recordar.
Ps: É possível deixar a chave do carro na receção de forma gratuita!
Quanto a equipamento, basta levarem uma roupa cómoda e confortável, de preferência não muito boa, já que no fim vão terminar com água até às orelhas. O calçado, foi uma dor de cabeça, já tínhamos a mala mais que feita e no entanto, passamos as últimas duas semanas antes de embarcarmos para a Jordânia a saltar de loja em loja à procura do calçado adequado. Que grande confusão, sem necessidade.
Finalmente, decidimos que íamos levar as mesmas sapatilhas que tinhas andado até aquele momento.
Ou seja, as mesmas sapatilhas que utilizamos para percorrer quilómetros em Petra e caminhar sobre a areia vermelha do deserto de Wadi Rum, foram as mesmas que utilizamos para fazer esta experiência.
Como estávamos cobertas de pó, aproveitamos para as "lavar" jajajajjajja. Foi um acerto, foi seguro, confortável e não gastamos dinheiro à toa.
Básicamente ficou tudo dito, aproveitem e disfrutem...
Duração: 3 horas (2,5km)
Preço: 21JOD (30,00€ p pessoa)
Grau de Dificuldade: ☆☆☆
Adrenalina: 100%
