Aqui vos deixamos o nosso roteiro de 10 dias para terem uma ideia e se organizarem melhor, sem perder um único detalhe dos pontos mais importantes da Jordânia.
Voamos para Roma numa sexta-feira à noite, dormimos (se é que se pode chamar dormir lololll) no aeroporto e às 6:00h da manhã estávamos a apanhar o voo directo para a Jordânia, a duração deste voo foi de 3 horas e meia mais ou menos.
Dia 1 - Chegámos ao aeroporto de Amman no sábado por volta do meio dia, temos que ressaltar que na Jordânia são três horas mais do que em Portugal.
Fomos buscar o carro que já tinhamos alugado por internet, arranjamos algo de comida e seguimos viagem para o castelo de Al Karak, a visita foi de uma hora e depois seguimos viagem para Wadi Musa, a cidade mais perto das ruinas de Petra, onde pernoitamos durante 3 noites.
Dia 2 - No nosso segundo dia, fomos conhecer a pérola da Jordânia, estávamos radiantes, e portanto passamos todo o dia a explorar estas ruinas.
Dia 3 - O roteiro do terceiro dia, foi mais ou menos parecido com o anterior, já que este complexo de ruinas é enorme (nem imaginam quanto) e portanto, decidimos passear tranquilamente e ver o que nos faltava.
Dia 4 - Na manhã do quarto dia, levantámo-nos cedo, tomamos o pequeno almoço no hotel e seguimos viagem até ao Deserto de Wabi Rum, onde passámos todo o dia a fazer uma excurção pelas areias vermelhas deste deserto e pernoitamos sob um céu incrívelmente estrelado.
Dia 5 - Aproveitamos para ver algo mais do deserto, fizemos uma excurção a bordo de um comboio local e assistimos a uma peça de teatro onde nos davam a conhecer um pouco mais da história da conquista deste país, mas atenção que esta actividade só está disponível segundas, quartas e sextas.
Mais tarde, voltamos à estrada e conduzimos até Aqaba, onde passamos a noite.
Dia 6 e 7 - Estes dois dias foram passados em Aqaba a descansar e a apanhar sol, o Rafael aproveitou para fazer mergulho e ver um antigo avião de guerra que se encontrava no fundo do mar.
Na minha opinião, não vale assim tanto a pena, a areia é grossa, tem bastantes pedras, a água não é assim tão cristalina, e do que resta para ver da cidade, fazêmo-lo bem em meio dia. Foi um pouco decepcionante para vos ser sincera.
Dia 8 - No oitavo dia do nosso roteiro fomos conhecer o mar morto, pelo caminho, passamos pelo canhão de Wadi Mujib e fizemos uma actividade totalmente radical para subir os animos, subimos, descemos, nadamos, escalamos e terminamos por descobrir umas quantas cascadas de água lindas de morrer naquilo que se intitula como Barranquismo. Amámos.
Mais tarde, fomos até ao mar morto onde assistimos a um bonito pôr do sol, flutuamos nas suas águas salgadas, besuntámo-nos com lodo e dormimos num hotel com meia pensão.
Dia 9 - Quase a terminar a nossa viagem, empreendemos caminho em direção a Amman, a capital da Jordânia onde pernoitamos durante as nossas últimas 3 noites, pelo caminho e antes de lá chegarmos fomos ver o local onde João Batista tinha batizado Jesus Cristo, o Monte Nebo e os impressionantes mosaicos da cidade de Madaba, algo que não estávamos nada à espera de encontrar, foi alucinante.
Dia 10 - Aproveitamos para ver as ruinas de Jerash, e conhecer um pouco mais da cultura Romana establecida há muitos anos atrás neste país, através de alguns vestigios de uma ou outra construção que ainda se mantêm em muito bom estado de conservação.
Dia 11 - O nosso último dia foi passado a descobrir a capital, caminhamos pelas ruas cheias de locais e turistas, visitamos o museu nacional, tiramos algumas fotografias desde o ponto mais alto, onde conseguimos uma vista única e especial desde a parte mais baixa e antiga da cidade, e deliciamo-nos com alguns cheiros e sabores provenientes do mercado principal, foi a cereja no topo do bolo.
Dia 12 - E, a nossa viagem tinha chegado ao fim, era dia de regressar a casa. Devolvemos o nosso "ferrari", que por certo foi uma grande experiência, uma vez que na Jordânia os carros são todos automáticos, apanhámos o avião de volta a Roma por volta das 10h00 da manhã, e ao fim da tarde, apanhamos denovo um voo, desta vez desde Roma até Barcelona.
Espero que este meu testemunho e organização possa de alguma forma ajudar a alguma alminha viajante, porque a Jordânia é um país muito rico em pequenas coisas, foi uma das nossas melhores aventuras.
Jordânia converteu-se por mérito próprio, num dos destinos mais visitados actualmente. É conhecido principalmente pela cidade de Petra, classificada como uma das 7 Maravilhas do mundo Moderno, no entanto este país tem mais coisas para oferecer como as Ruinas antigas de Jerash. Vamos conhecê-las?
Estas ruinas são a representação de uma das cidades mais importantes do Império Romano e, felizmente conseguiram chegar até ao dia de hoje num excelente estado de conservação, permitindo-nos assim disfrutar da sua beleza.
👉Outra maneira é através de uma excursão, existem milhares delas à vossa disposição na capital, e ainda podem complementar com uma visita ao castelo de Ajlúm. Normalmente, estas companhias privadas passam a buscar-vos no hotel e deixam-vos lá novamente, assim que a excursão terminar.
👉 A terceira forma de se deslocarem até Jerash, é contratando um táxi, o preço vai ser mais elevado, mas, se forem um grupo de 4 pessoas e souberem regatear, a coisa compensa.
👉 Não vos aconselho nada nada nada a escolherem um transporte público já que estes só partem quando o autocarro está completamente cheio e poderiam demorar imenso tempo.
Ainda que, uma grande parte do gradeamento tivesse desaparecido com o
passar dos anos, ainda podemos contemplar parte dos arcos inferiores por onde acediam
os gladiadores.
Durante o século XII este foi devorado pelas chamas provocadas pelos
cruzados, no entanto, após um grande trabalho de restauração, hoje podemos
admirar onze das doze colunas originais deste templo.
Caminhar por estas vias é como emergir no Império Romano, e como consequência
do passar dos veículos, podemos ver as marcas nos paralelos que decorrem ao
longo desta rua.
Apesar de já não se encontrar completamente conservado, resulta cativante
e segundo parece, deveria contar com sete estátuas de leões de onde brotava
àgua pelas suas bocas. O nome deste local é dedicado às ninfas, as fadas da
àgua e a poucos metros deste local, encontramos as termas públicas que eram
aquecidas com um engenhoso sistema de aquecimento a carvão.
O teatro contém outra inscrição referente ao recinto chamado Odeón e data
do século II, época em que foi construído. Infelizmente, este ficou reduzindo a
cinzas após o terramoto de 749.
No nosso caso, alugamos um carro, já que a ideia era percorrer o país em 10 dias e ver os principais pontos turístos, mas se não dispõem da mesma facilidade que nós, aqui vos deixo algumas alternativas:
👉 Imperdível...
Não podem de modo algum deixar de provar os deliciosos doces da Pastelaria Habibah. A fila de gente dá a volta ao quarteirão.
O mais tradicional é conhecido como Kunafa e consiste numa massa com base de queijo, coberta por chila, pistachos picados e mel, simplesmente delicioso.
Há ainda quem acompanhe este doce com uma bola de gelado árabe, que se pode adquirir na geladaria.
Durante a nossa viagem à Jordânia, fizemos algumas paragem com passagens bíblicas como o Monte Nebo, que se localiza a 10km a Noroeste da cidade de madaba, trata-se de nem mais, nem menos da montanha desde a qual Móises alcansou ver, pela primeira vez, a Terra Prometida, pouco antes de morrer.
Este é um dos lugares mais importantes e visitados, atraíndo principalmente um turísmo religioso devido à sua grande influência nas passagens bíblicas. Pensa-se que os restos mortais do próprio Moisés descansam algures entre estas montanhas, assim como a Arca da Aliança, escondida por Jeremías.
Se as condições do tempo permitirem, é possivel observar o Vale do Rio Jordão, o Mar Morto, Belém bem lá ao longe e ainda o Monte das Oliveiras.
Também neste lugar, encontramos uma igreja, construída para comemorar a morte de Moisés. A serpente na cruz que se encontra no alto da montanha, representa a serpente de bronze de Moisés, assim como a cruz, onde foi crucificado Jesus Cristo.
No antigo local de batismo, podemos ver um dos mosaicos mais importantes da Jordânia, um mosaico bizantino que data do ano de 531 e se encontra em excelentes condições devido a que, em cima deste, existia um outro mosaico que o conservou até ao ano de 1976, ano em que este foi descoberto e restaurado. Hoje em dia, podemos observá-lo na parede da pia batismal.
Num pequeno painel exterior, aparecem assinaladas, as cidades de Jericó e Jerusalém. Segundo a Bíblia, há mais de mil anos atrás, o povo de Israel, chegaram a este monte, guiados pelo profeta Moisés, o Homem escolhido por Javé para os libertar do povo egípcio. Este pronunciou as seguintes palavras ao seu servo:
- Desde Amman é possível chegar à cidade de Madaba em transportes públicos, e a viagem demora cerca de uma hora.
- Se tiverem veículo próprio a viagem pode tardar minutos, já que estamos a falar de pouco mais de km de distância.
- Para Chegar ao Monte nebo, tem mesmo de ser com carro próprio já que o local se situa no cimo de uma colina e sem muitas casas à volta.
Preço e Horários:
- Monte Nebo - A entrada tem um custo de 3 JOD.
Quando olhamos para a Jordânia e consideramos que a maioria da sua população é Muçulmana, não imaginamos que o país guarda duas atrações muito importantes para os cristãos e para os Judeus: O Monte Nebo e o Local onde João Batista batizou Jesus Cristo.
Na realidade, a nossa tendência é olhar para um país muçulmano e pensar que sempre foi assim, por isso cometemos o pecado de esquecer alguns fatos históricos muito relevantes do cristianismo e do judaísmo que aconteceram ali.
Além do local de batismo de Jesus e do Monte Nebo, acredita-se que as cidades bíblicas de Sodoma e Gomorra, ou melhor as suas ruínas, possam estar na Jordânia.
Para quem não se lembra, estas seriam as cidades dos tempos bíblicos que teriam sido destruídas por uma chuva de fogo enviada por Deus como punição pela conduta supostamente pouco correta de sua população.
Acreditando ou não na história bíblica, o fato é que encontraram na região de Wadi Araba cidades que teriam sido destruídas em algum tipo de catástrofe naquela época. O solo revelou que ocorreu um grande terremoto com liberação de lava que dependendo da força pode ter subido aos céus e sido interpretada como uma chuva de fogo.
Para os cristãos em geral, a Jordânia guarda alguns dos locais sagrados que merecem a pensa a sua visita como este ponto que se encontra no rio Jordão, que faz fronteira com Israel.
João Batista, um senhor, que viveu por 20 anos na colina de Elijah, era conhecido por fazer batismos nas margens do rio. Contam que num primeiro momento, João teria reconhecido Jesus, filho da Virgem Maria e sabendo das suas qualidades, se negou a batizá-lo, afirmando que este é que o deveria de batizar a ele.
A partir desse dia, o local passou a ser de constante peregrinação, e é um local surreal em vários sentidos, a começar pela zona onde este se encontra. Esta é nada mais, nada menos que a zona do planeta mais militarizada e vigiada por fazer fronteira entre Israel, Jordânia e a Palestina. Esta área estava completamente cheia de minas terrestes, até ao ano de 1994, ano em que se deu a trégua entre estes 3 países.
O local do batismo foi descoberto em 1899, mas os constantes conflitos impediam qualquer exploração mais aprofundada no sentido de confirmar se se tratava ou não de um local sagrado. Uma vez confirmado por arqueólogos e historiadores, ao descobrirem um mapa de mosaicos na cidade de Madaba, este passou a ser preservado e santificado pelo Papa João Paulo II, mais tarde, durante o ano 2000.
Em 1994, com o tratado de paz, e após explorações deste local mais precisas, descobriram que aqui havia uma grande piscina, utilizada para os batismos e que foram construídas 5 igrejas em periodos de história diferentes, esta era na realidade, a confirmação da veracidade do local.
Por ser um local sagrado, não está permitido tomar banho, mas podem sempre lavar os braços e o rosto, ou levar um pouco de água para casa.
Algumas Dicas de como Chegar e o que Levar:
👉 Para chegar até este lugar incrível, e principalmente por ser uma zona altamente perigosa, só podem acceder com um tour guiado que tem a duração de 1 hora e se realiza em 7 idiomas diferentes, a cada 30 minutos.
👉Podem conduzir até um local designado e embarcar num pequeno autocarro organizado. Ainda assim, têm de caminhar durante cerca de 2km, por isso, é recomendado que levem um calçado e roupa cómodos, uma garrafa de água e protetor solar já que o sol é sempre muito quente na Jordânia.
👉 Outro fator imprescendível é o passaporte, já que este será solicitado à entrada deste local.
👉O horário de abertura é das 08:30h às 16:00h de Novembro até Março e das 08:30h até às 18:00h de Abril até Outubro.
O local tem casas de banho e alguns restaurantes onde podem comprar bebidas e algo para comer.
👉Se estiverem alojados em Amman ou no Mar Morto, podem fácilmente conseguir uma excursão ou apanhar um táxi, negociando o preço até ao local onde estão os autocarros.
Se tiverem carro alugado, desde o Mar Morto, o trajecto é de 22km, aproximadamente 25 minutos.